domingo, 7 de agosto de 2016



    
 MÃE

Quantas perdas ainda irão se suceder o tempo todo, todo o tempo 
A cada minuto embora tenhamos passado por milhões ao longo da existência. 
Quantas ações interrompidas, dando lugar a realidades que subtrai, e nos deixa sem chão. 
Como virar a página se não pactuarmos com as infinitas mortes, que nos roubam e forja em nossa alma um espírito forte. 
Paro para refletir e ordeno meu ser a não se prender no que passou tudo é efêmero assim como eu e você, que vale é o que você deixou em mim e com quem conviveu em tua existência por aqui.
Uma simples melodia ecoa ao longe uma lembrança feliz vem povoar de alegria meu coração, “meu primeiro amor” que você cantava e ira permanecer com a tua singela presença que a morte não me roubou.

Conceição Pearce

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